Lucas 15: 25-32.
Ao refletir sobre nossa convivência com as outras pessoas as quais temos contato em nosso dia a dia, podemos perceber que nem sempre conhecemos as pessoas como achamos que conhecemos, as vezes conhecemos e confiamos e quando menos espera somos surpreendidos com uma atitude a qual pode nos decepcionar, as pessoas as quais podemos confiar incondicionalmente são os nossos pais pois estes jamais irá fazer ou deixar de fazer coisas que nos prejudique, mesmo que em primeiro momento não entendemos mas, que com o passar do tempo reconhecemos a atitude e agradecemos.
No texto em análise, percebemos o desconhecimento do filho ao pai, e mais, ele desconhecia os bens que possuía, o irmão, o pai, desconhecia totalmente a casa paterna apesar de frequentar e ser membro da família. Com isso não estava preparado para usufruir dar bençãos e riquezas
que o pai tinha para oferecer.
Esta atitude se assemelha a nossa vida espiritual, as vezes somos membros de uma família cristã onde não conhecemos seu real potencial, muitas vezes deixamos de ser abençoados vivendo uma vida de pobreza simplesmente por não conhecer a casa paterna. os versículos 25 a 27 nos retrata esta atitude, a falta de informação em relação ao que acontecia na casa do pai, se era filho, membro da mesma família não deveria estranhar a atitude do pai em relação a seu irmão pois a benção é estendida a todos. Estranhando a atitude do pai em matar o melhor novilho, podemos ver uma atitude de ciúmes por parte do irmão mais velho não entendendo que se o pai abençoa um filho a mesma benção pode alcança-lo também.
Nos versículos 28 a 30, fica evidenciada a indignação do filho mais velho em relação a atitude do pai, da forma como recebeu alguém que havia pecado, morreu e reviveu, da mesma forma encontramos em nossas igrejas nos dias atuais pessoas que contraria a vontade de Deus ao deixar claro que um irmão que pecou e pede perdão não merece voltar, e sua reação é a mesma do filho mais velho não querendo participar dos festejos, da alegria de ver de volta um filho perdido. Agindo assim, a exemplo do filho mais velho, tais pessoas não reconhece aquilo que possui, sendo filho de um pai dono de tudo, não desfruta das riquezas que o pai oferece, desejando algo insignificante, sem saber que tudo que o pai tem está a nossa disposição principalmente a salvação.
A resposta do pai amoroso podemos ver nos versículos 31 e 32, tanto para com o filho que voltou arrependido depois de haver gastado toda sua vida nas coisas mundanas, quanto para com aquele que nunca havia saído de perto dele, mas não o reconhecia, não sabia o que realmente possuía, não compreendendo o principio da graça de Deus, o fato é que a inveja e orgulho nos impede de reconhecer que tudo que o pai possui está ao nosso alcance através Cristo Jesus.
Esta parábola nos chama a refletir sobre nosso comportamento na vida cristã, como temos nos comportado em relação aos que estão fora da vontade de Deus, será que temos tido uma atitude de amor? Ou será que achamos que a casa paterna é somente nossa? Se temos agido assim, está na hora de acordarmos para a realidade, acordarmos para o que realmente é viver ao lado do pai e assim como ele termos um coração amoroso e cheio de perdão. Não achando que alguém que segundo nossa ótica que um dia vacilou, esteja fora da graça de Deus, ninguém é descartável a ponto de errar e não merecer perdão, lembrando que o perdão que o pai oferece é completo, ao aceitar o filho de volta o pai não aceitou a proposta do filho de ser apenas um de seus criados, o pai devolveu-lhe tudo, o filho voltou a ter o mesmo posto e autoridade de antes com o pai esquecendo o passado, passando a família a viver uma vida nova sem resquícios do passado. Assim deve ser nossa atitude se é que somos filho do mesmo pai.
Josué Alves da Fonseca:
Bacharel em Teologia pela FTBAW de Dourados-MS
Acadêmico de Pedagogia pela UFMS Campus Naviraí-MS.
Contato: E-mail: joelhos_fonseca@ibest.com.br - Blog: jhosue-fonseca.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário